segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

endless vacation

Gente, pronto, chega! Chega de férias! Sério. Em menos de dois meses estarei me arrependendo amargamente por desejar isso, mas chega!

O desejo de todo vestibulando depois da prova é pelo menos um mês à toa, sem fazer muito esforço mental ou movimentos bruscos. Mas tá, chega!

Ontem tive uma pequena epinafia.
Enquanto levantava do puff no cantinho mais quente da sala. Uso a internet desse cantinho porque o fio é curto. E apesar de algumas vezes o computador do meu irmão estar livre - leia-se raramente - ainda prefiro minhas queridas músicas aqui presentes. Então fico aqui no cantinho quentíssimo, toda torta, basicamente o dia inteiro. E meu nível de preguiça anda tão crítico que nem a pegar um ventilador me dou ao trabalho.
Então foi nesse momento que me dei conta do ócio nada criativo das últimas semanas.

Essas férias especificamente têm sido as mais inúteis de todos os tempos.
Geralmente, sei lá, nos últimos dois anos, as férias são o momento de repor tudo o que perdi do mundo real enquanto me mantia bitolada com os assuntos do cursinho: pensar no que fazer da vida, traçar novos planos; ouvir as bandas a conhecer, músicas novas, álbuns recentemente lançados que perdi; leitura; as fofocas quentes dos famosos e da cidade; e principalmente, repor os meus queridos filmes.
Mas dessa vez: nada.


Cheguei aqui tão desanimada e deprimida com coisas que envolvessem vestibular e com todas as perguntas que eu sabia me esperavam e tão cansada, que não queria pensar. Só dormir. Não queria ver ninguém, mesmo. Só eu, minhas músicas e meu computador. Acabei viciando no twitter, que virou minha nova razão de viver (não).
Preguiça até de ver filme. Bem, na verdade de me deslocar até a locadora. Além disso, tenho o péssimo hábito de não ter paciência pra baixar filmes. Tirando os filmes da Globo e do ônibus da excursão, foram oito, no máximo.
Resultado: do final de dezembro ao fim de janeiro não acrescentei nada à minha vida.
Mentira, como não desgrudava do computador, tive a oportunidade de me renovar musicalmente: entre elas, o meu atual vício, Black Drawing Chalks. Além de matar a saudade dos Pixies: havia deixado várias músicas aqui.

Agucei o meu sedentarismo e resgatei antigos vícios, como assistir Everybody Hates Chris e algo mais comprometedor: Alma Gêmea. Sim, eu adoro, juro. A musiquinha de abertura já deu no saco, a Serena é uma retardada e tudo mais; em contrapartida, a Cristina é uma das maiores vilãs dos últimos tempos! E os figurinos da Flávia Alessandra são geniais nessa novela.



Sem contar a Drica Moraes, né? Sempre adoro as personagens dela. Lembro dela como manicure que brincava de cavalinho co prrefeito em O Cravo e a Rosa, se não me engano.



Ai, que assunto mais dona de casa desocupada, né? Mas me considerarei normal até o dia em que decidir assistir ao programa da Sônia Abraão.

Enfim, como já havia decidido, trabalhei o mês de janeiro pra juntar alguns trocos e me garantir no show do Metallica. Meio período, nada muito empolgante, mas serviu pra passar o tempo. O show foi o grande momento de todas as férias.



Passado o show, voltemos ao tédio. Passei "de surpresa" no vestibular - nem ia olhar a nota do ENEM, portanto foi uma surpresa descobrir que passaria. Novamente não sei o que fazer da vida: ok, eu tinha certeza que não faria mais cursinho, mas contava em ter que arrumar um emprego, fazer curso para comissária de bordo, prestar alguns concursos ou whatever, mas ali estava eu: uma caloura de Cuiabá. Aí vi a nota do outro vestibular - o verdadeiro foco: chegou perto. E aí, segunda chamada?
Não vou pensar em Cuiabá, porque senão vai atrair. Sim, nessas horas até acreditar em O Segredo vale, ok?. Costumo dizer que não sou supersticiosa, mas sim uma vestibulanda.

Portanto, o saldo final das férias que ainda não acabaram: sem planos.
Só sei que quero que acabem logo, onde quer que seja.

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