domingo, 28 de novembro de 2010

Artista Igual A Pedreiro

Então é isso. Ultimamente tenho ouvido bastante essa banda, tava conversando com um amigo meu de Goiânia, que em poucas horas estava indo ao Goiania Noise. Disse que tinha show do Macaco Bong aquele dia. Fiquei com dorzinha de cotovelo e fiquei o resto da noite ouvindo. Deu saudade dos shows que vi deles. Eu lembro exatamente como o baixista parecia estar em transe de tanto que sentir a música que estava tocando. Meio que virou referência de show pra mim, sabe?
Macaco Bong: uma das bandas que me faz não renegar completamente o Mato Grosso.

E é por meio desta que, utilizando meu trabalho de Comunicação e Música, revitalizo meu blog.



Fazendo jus à origem cuiabana, Macaco Bong faz um som incendiário e é uma das mais poderosas bandas do Centro-Oeste. O power trio é composto por Bruno Kayapy na guitarra, Ynaiã na bateria e Ney Hugo no baixo, e o som, segundo os próprios, é uma desconstrução dos arranjos da música popular em sua forma padrão – o que é facilmente notado, devido à difícil digestão do disco – e preferem aliar-se à linguagem das harmonias tradicionais da música brasileira com jazz, fusion, pop, entre outros. São figuras certas pelo circuito de festivais nacionais e agora conquistam cada vez mais platéias internacionais.

O seu álbum Artista Igual A Pedreiro, de selo independente, de 2008, é seu álbum de estréia. Não é um álbum fácil, o trio gosta de fazer jogos com os ritmos que os influenciam: quando se tem a impressão de estar ouvindo uma banda de metal, eles passam a tocar jazz, o clássico rock progressivo, talvez punk. Os traços de jazz aparecem freqüentemente como um artifício de transição: a música ganha um ritmo, dá uma trégua no peso, e novamente retorna à habitual tonelada de riffs.

Capaz de mudar a cena do rock na sua cidade de origem, sua energia inigualável no palco já conquistou um público fiel. Um show dessa banda é uma experiência quase mística: é um dos poucos e raros que conseguem fazer o público sentir a música. Em entrevista, Ney Hugo, ao ser questionado sobre o critério para a escolha dos nomes das músicas, uma vez que elas não têm letras disse: “O texto não é a única maneira de se transmitir sensações ou intenções.”

2 comentários:

  1. muito bacana teu post. que papo é esse de sotaque matogrossense? rs. bjão

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  2. Gente, olha o Ney! \o/

    IUHEHAEH é porque morei tipo 13 anos no MT. na real nem é aquele pêtche com matchitche cuiabano não, é mais de paranaense do interiorrr. HAHAHA

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